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Principais Tipos de Investimentos: Encontre a melhor opção para crescer seu negócio

Neste artigo, mergulhamos nos diversos tipos de investimentos disponíveis para empresários e empreendedores. De ações a imóveis, de títulos de renda fixa a investimentos alternativos, entendemos como cada opção pode servir para alcançar objetivos financeiros específicos e contribuir para o crescimento sustentável do seu empreendimento.
Principais tipos de investimentos

Entender os principais tipos de investimentos é essencial para qualquer empreendedor que visa o sucesso e a expansão do seu negócio. 

Assim, este artigo oferece um guia essencial sobre como selecionar as opções de investimento que melhor se alinham com os objetivos e a visão da sua empresa, seja você um veterano do mercado ou esteja apenas começando sua jornada empreendedora.

Veja sobre o que trataremos neste post:

Investimentos em ações

Antes de mergulharmos nos detalhes, vamos contextualizar a relevância das ações como instrumento de investimento corporativo. As ações são mais do que participações em empresas. Elas são veículos de crescimento que podem refletir e influenciar a saúde financeira de uma organização. 

Continuando, elas oferecem a empresas de todos os tamanhos a chance de capitalizar sobre o sucesso de outras empresas e, simultaneamente, diversificar riscos e potencializar ganhos. 

Portanto, com essa visão em mente, abordaremos como as ações funcionam e quando devem ser consideradas no contexto de um portfólio empresarial diversificado.

Descrição e funcionamento do investimento em ações

Investir em ações significa comprar uma parcela de propriedade em uma empresa, tornando-se acionista. Ao adquirir ações, o investidor passa a ter uma fração do capital social da companhia e, com isso, o direito a uma parte dos lucros distribuídos, conhecidos como dividendos. 

Desta forma, o investimento em ações é realizado através de bolsas de valores, onde as ações são negociadas publicamente, e o preço de cada ação é determinado pela oferta e demanda do mercado.

As ações são classificadas como investimentos de renda variável, o que implica uma maior volatilidade e, consequentemente, um risco maior em comparação com outras formas de investimentos. 

No entanto, elas também oferecem um potencial de crescimento significativo. O retorno do investimento em ações pode vir de duas formas principais: a valorização do preço da ação no mercado, e os dividendos pagos pela empresa aos seus acionistas.

Quando optar por ações no portfólio empresarial

A inclusão de ações no portfólio de uma empresa deve ser considerada quando o objetivo é diversificação e potencial de alto retorno a longo prazo.

Empresas que têm uma boa reserva de caixa e buscam expandir seus horizontes de investimento podem encontrar nas ações uma oportunidade para aumentar o patrimônio e obter receitas adicionais através dos dividendos.

No entanto, a decisão de investir em ações deve ser alinhada à tolerância ao risco do negócio e à sua estratégia de crescimento. Empresas em estágios iniciais podem preferir reinvestir lucros na própria operação, enquanto empresas estabelecidas com fluxos de caixa mais previsíveis podem achar atraente o dinamismo do mercado de ações.

Além disso, investimentos em ações podem ser particularmente atraentes em momentos de mercado favoráveis, quando há expectativa de crescimento econômico, estabilidade financeira e uma visão positiva para o setor em que a empresa investidora atua. 

Assim, é importante também considerar o investimento em ações como parte de uma estratégia de diversificação, reduzindo o risco global do portfólio empresarial ao espalhar investimentos entre diferentes classes de ativos.

Finalmente, para empresas que pretendem se posicionar estrategicamente, investir em ações de fornecedores ou potenciais parceiros pode ser uma forma de fortalecer relações comerciais e ganhar influência em cadeias de suprimento ou canais de distribuição. 

Portanto, essa pode ser uma jogada estratégica que vai além do retorno financeiro direto, alinhando interesses e abrindo portas para colaborações futuras.

Renda Fixa

A estabilidade é um componente vital no portfólio de investimentos de qualquer empresa. Ao lado das opções mais voláteis, como as ações, os títulos de renda fixa oferecem um contrapeso de segurança e previsibilidade.

Neste segmento, vamos desvendar os tipos de renda fixa disponíveis no mercado e como eles podem servir como um porto seguro financeiro para as empresas.

Títulos de Renda Fixa: Definição e exemplos

Renda fixa é uma categoria de investimento onde os retornos são, em teoria, previsíveis e estabelecidos no momento da aplicação. Isso inclui uma variedade de instrumentos financeiros que oferecem aos investidores pagamentos regulares em intervalos definidos. 

Os mais conhecidos entre eles incluem:

  • Certificados de Depósito Bancário (CDBs): Títulos emitidos por bancos para captar recursos. Ao comprar um CDB, a empresa está emprestando dinheiro ao banco e receberá esse valor de volta com juros após um período predefinido.
  • Títulos do Tesouro: Emitidos pelo governo, esses títulos financiam atividades estatais e são considerados de baixo risco, pois são garantidos pelo Tesouro Nacional. Há várias opções, como o Tesouro Selic, Tesouro IPCA e Tesouro Prefixado, cada um com características distintas de rendimentos e prazos.
  • Debêntures: São títulos de dívida emitidos por empresas que desejam captar recursos diretamente do mercado, sem recorrer a empréstimos bancários. Em troca, elas se comprometem a pagar aos investidores um rendimento fixo ao longo do tempo.
  • Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI e LCA): Instrumentos de financiamento do setor imobiliário e agrícola que oferecem isenção de imposto de renda para pessoas físicas.

Vantagens e considerações para empresas

A principal vantagem dos títulos de renda fixa para empresas é a previsibilidade. Eles são uma excelente maneira de planejar financeiramente o futuro, pois os retornos são conhecidos antecipadamente, permitindo um planejamento financeiro mais acurado.

Portanto, isso é particularmente valioso para empresas que precisam garantir a disponibilidade de fundos para projetos futuros ou para a manutenção de suas atividades operacionais.

Além disso, investir em renda fixa pode oferecer benefícios fiscais, como no caso das LCIs e LCAs para pessoas físicas, o que pode ser estrategicamente vantajoso dependendo da estrutura da empresa.

Contudo, é fundamental que as empresas considerem o prazo dos investimentos em renda fixa. Muitos títulos possuem datas de vencimento de médio a longo prazo, e resgatá-los antes pode resultar em rendimentos menores ou penalidades. 

Portanto, a liquidez deve ser cuidadosamente avaliada para garantir que os fundos estarão disponíveis quando necessários.

Por fim, enquanto a renda fixa é geralmente segura, especialmente em relação aos títulos do governo, o risco de crédito deve ser considerado, especialmente em debêntures e CDBs de instituições financeiras menores. 

Assim, a avaliação de risco e a distribuição dos investimentos entre várias classes de ativos são práticas recomendadas para mitigar essas preocupações e manter a saúde financeira da empresa.

Fundos de Investimento

Para empresas que buscam diversificação e gestão especializada, os fundos de investimento surgem como uma opção estratégica valiosa. 

Esses veículos oferecem a oportunidade de participar em uma ampla gama de ativos com um único investimento, gerido por profissionais que se dedicam a monitorar o mercado e ajustar as estratégias conforme necessário. 

Vamos entender melhor os tipos de fundos disponíveis e como eles podem reforçar a robustez financeira de uma empresa.

Tipos de Fundos de Investimento

Fundos Mútuos

Os fundos mútuos são investimentos coletivos que agregam capital de vários investidores para comprar um portfólio diversificado de ações, títulos ou outros ativos. Os investidores de fundos mútuos são donos de partes do fundo, conhecidas como cotas, que representam sua participação nos ativos totais. 

Esses fundos são geridos ativamente por gestores que tomam decisões sobre a compra e venda de ativos com o objetivo de maximizar o retorno para os cotistas.

Fundos de Índice (Index Funds)

Os fundos de índice seguem um caminho diferente, pois são passivamente geridos e projetados para replicar o desempenho de um índice de mercado específico, como o Ibovespa ou o S&P 500. 

Com taxas de administração geralmente mais baixas do que os fundos mútuos ativos, eles proporcionam uma maneira eficiente de ganhar exposição a um segmento inteiro do mercado sem a necessidade de selecionar ações ou outros ativos individuais.

Fundos de Hedge (Hedge Funds)

Os fundos de hedge são veículos de investimento mais sofisticados e menos regulamentados que buscam retornos absolutos, independentemente das tendências do mercado. 

Eles empregam uma variedade de estratégias e ativos, incluindo derivativos e alavancagem, para maximizar os retornos e, muitas vezes, estão abertos apenas para investidores qualificados devido ao seu perfil de risco mais elevado.

Diversificação do risco empresarial com fundos

Os fundos de investimento são particularmente atraentes para empresas devido à sua capacidade de diversificar riscos. 

Assim, em vez de investir em ações ou títulos individuais, um fundo oferece exposição a uma cesta de ativos, distribuindo o risco em vários investimentos. Isso pode proteger a empresa contra as flutuações do mercado que podem afetar negativamente um único ativo.

Além disso, os fundos mútuos e de índice permitem que as empresas se beneficiem da experiência de gestores de fundos profissionais, o que pode ser particularmente valioso para empresas sem o conhecimento ou os recursos para gerir um portfólio de investimentos complexo internamente.

Ao incorporar fundos de investimento em seu portfólio, as empresas podem alcançar um equilíbrio entre crescimento e segurança, ajustando a exposição ao risco de acordo com seus objetivos financeiros e horizonte de investimento. 

Com uma estratégia de investimento bem planejada, os fundos podem ser uma ferramenta poderosa para empresas que procuram maximizar seus retornos financeiros enquanto mantêm o controle sobre o risco.

Imóveis

O investimento em imóveis é uma das formas mais tradicionais de investimento, atraindo empresários pela tangibilidade e pelo potencial de valorização a longo prazo. 

Ao investir em propriedades comerciais ou residenciais, as empresas não só podem diversificar seus portfólios para além dos instrumentos financeiros, mas também podem estabelecer ativos que oferecem renda passiva estável ou oportunidades de valorização dependendo das condições do mercado.

Investimento em propriedades comerciais e residenciais

Propriedades comerciais

Investir em imóveis comerciais, como escritórios, lojas de varejo ou armazéns, pode ser um movimento estratégico para empresas que buscam rendimentos através de aluguéis. Propriedades comerciais tendem a ter contratos de aluguel mais longos, o que proporciona um fluxo de caixa previsível e estável. 

Além disso, os inquilinos corporativos geralmente são responsáveis por despesas como manutenção e impostos sobre a propriedade, o que pode reduzir a carga operacional para o proprietário.

Propriedades residenciais

Embora as propriedades residenciais possam ter contratos de aluguel mais curtos e sejam potencialmente mais afetadas por flutuações no mercado imobiliário local, elas também representam uma fonte significativa de renda.

Investimentos em residências multifamiliares, como edifícios de apartamentos, oferecem diversificação de risco através de múltiplas unidades e tendem a ser resilientes durante períodos de incerteza econômica, já que a demanda por moradia permanece consistente.

Benefícios a longo prazo e aspectos de liquidez

Benefícios a longo prazo

Imóveis são conhecidos por sua capacidade de valorização ao longo do tempo. O valor do terreno e das construções pode aumentar com o desenvolvimento econômico e a expansão urbana, proporcionando retornos significativos ao investidor. 

Além disso, a propriedade de imóveis pode oferecer benefícios fiscais, como a depreciação do imóvel, que pode ser usada para compensar a renda tributável.

Aspectos de liquidez

Uma consideração importante ao investir em imóveis é a liquidez. Ao contrário de ações ou títulos, que podem ser comprados ou vendidos rapidamente no mercado aberto, a venda de imóveis pode levar tempo. 

A liquidez dos imóveis depende de fatores como condições de mercado, localização e tipo de propriedade. Empresas devem considerar suas necessidades de liquidez ao alocar uma parcela de seu portfólio para imóveis, assegurando que tenham acesso a capital suficiente para operações e investimentos estratégicos.

Em suma, o investimento em imóveis oferece uma série de vantagens estratégicas para empresas, incluindo a possibilidade de renda passiva, potencial de valorização a longo prazo e diversificação de portfólio. 

No entanto, é essencial avaliar cada oportunidade cuidadosamente e integrar o investimento imobiliário em uma estratégia financeira mais ampla para garantir que os benefícios se alinhem com os objetivos e capacidades do negócio.

Investimentos alternativos

Na busca por diversificação e potencial de alto retorno, as empresas podem se voltar para investimentos alternativos. Estes se caracterizam por estarem fora dos mercados convencionais de ações e títulos, apresentando uma gama de ativos que inclui desde o capital semente em startups promissoras até commodities e criptomoedas. 

A natureza diversa destes investimentos pode oferecer um contrapeso aos riscos tradicionais do mercado e abrir novos caminhos para ganhos significativos.

Investimentos em Startups, Commodities e Criptomoedas

Startups

Investir em startups é uma aposta no potencial de inovação e crescimento explosivo. 

Para empresas estabelecidas, fornecer capital de risco para novos empreendimentos pode não apenas gerar retornos substanciais se a startup for bem-sucedida, mas também pode trazer insights valiosos sobre novas tecnologias e tendências de mercado, além de potenciais parcerias estratégicas.

Commodities

Commodities, como petróleo, metais e produtos agrícolas, são investimentos tangíveis que podem oferecer proteção contra a inflação e diversificação. Eles tendem a ter uma correlação inversa com outros ativos financeiros, o que pode ajudar a estabilizar o portfólio de uma empresa durante a volatilidade do mercado de ações ou de títulos.

Criptomoedas

Criptomoedas representam a nova fronteira do investimento alternativo. Com sua descentralização e potencial para inovação disruptiva, elas atraem investidores dispostos a navegar pela volatilidade em troca da possibilidade de retornos elevados. 

Além disso, a adoção crescente das criptomoedas como meio de transação abre novas oportunidades de negócios e modelos de serviço.

Avaliando o risco Versus recompensa para o perfil empresarial

Ao considerar investimentos alternativos, é crucial que as empresas façam uma avaliação criteriosa do risco versus recompensa. Estes investimentos podem oferecer altos retornos, mas também vêm com um nível de risco correspondente, muitas vezes devido à falta de regulamentação, transparência ou liquidez.

Avaliação de risco

Empresas devem ponderar cuidadosamente a parcela de seu capital a ser alocada em ativos alternativos, levando em conta a capacidade de absorver perdas potenciais e a volatilidade inerente a esses mercados. É aconselhável que a alocação em investimentos alternativos faça parte de uma estratégia de investimento mais ampla e diversificada.

Equilíbrio de portfólio

Uma estratégia bem equilibrada poderia incluir uma combinação de investimentos alternativos e tradicionais, ajustando a alocação com base nos objetivos de longo prazo da empresa e na sua tolerância ao risco.

Monitoramento contínuo

Investimentos alternativos exigem um monitoramento constante e uma revisão periódica das posições, dada a rápida mudança nos mercados em que operam. Empresas precisam estar preparadas para responder a mudanças e adaptar suas estratégias de investimento conforme necessário.

Em resumo, investimentos alternativos podem ser uma inclusão valiosa para o portfólio de uma empresa, oferecendo a possibilidade de diversificação e retornos atraentes. 

No entanto, eles exigem uma compreensão profunda dos riscos envolvidos e uma abordagem disciplinada de investimento para garantir que os ativos estejam alinhados com a estratégia geral de negócios e os objetivos financeiros da empresa.

Investimentos estratégicos

Investimentos estratégicos vão além da busca por retornos financeiros imediatos, focando na criação de valor a longo prazo por meio da sinergia entre empresas. 

Esses investimentos são fundamentais para empresas que procuram expandir sua presença no mercado, acessar novas tecnologias ou competências e fortalecer suas cadeias de valor. 

Através de joint ventures, aquisições e parcerias estratégicas, as empresas podem alcançar objetivos que seriam desafiadores ou impossíveis de realizar sozinhas.

Joint Ventures, Aquisições e Parcerias Estratégicas

Joint Ventures

Uma joint venture é uma entidade empresarial criada por duas ou mais empresas que combinam recursos para alcançar um objetivo específico. Esse arranjo permite que cada parte traga sua expertise e ativos para a mesa, compartilhando os riscos e benefícios do empreendimento. 

Portanto, joint ventures são particularmente úteis para entrar em novos mercados, desenvolver novos produtos ou tecnologias, ou combinar forças para projetos de grande escala.

Aquisições

A aquisição envolve a compra de outra empresa, permitindo que a empresa adquirente expanda rapidamente sua base de clientes, portfólio de produtos ou capacidades operacionais. 

As aquisições podem ser uma estratégia rápida para crescimento, eliminação de concorrentes, acesso a novos mercados ou tecnologias e otimização da eficiência operacional através de economias de escala.

Parcerias estratégicas

Parcerias estratégicas são acordos entre empresas para trabalharem juntas em áreas específicas, compartilhando recursos e conhecimentos sem formar uma nova entidade empresarial. 

Essas parcerias podem abranger desde desenvolvimento conjunto de produtos, marketing cruzado, até acordos de fornecimento ou distribuição. 

A flexibilidade das parcerias estratégicas permite uma colaboração focada, com menor comprometimento de recursos em comparação com joint ventures ou aquisições.

Integração com objetivos de negócios de longo prazo

Para que os investimentos estratégicos sejam bem-sucedidos, é crucial que estejam alinhados com os objetivos de negócios de longo prazo da empresa. Isso significa:

  • Análise Cuidadosa: Avaliar meticulosamente potenciais parceiros, alvos de aquisição ou oportunidades de joint venture em termos de compatibilidade estratégica, cultural e financeira.
  • Planejamento Integrado: Incorporar investimentos estratégicos no planejamento geral de negócios, garantindo que complementem e reforcem a estratégia corporativa existente.
  • Gestão de Relacionamento: Estabelecer uma comunicação clara e mecanismos de governança com parceiros ou empresas adquiridas para garantir que os objetivos compartilhados sejam alcançados.
  • Avaliação Contínua: Monitorar e avaliar o desempenho dos investimentos estratégicos regularmente, ajustando a estratégia conforme necessário para manter o alinhamento com os objetivos de longo prazo.

Investimentos estratégicos oferecem às empresas a oportunidade de transformar significativamente suas operações, mercados e capacidades competitivas. 

Quando alinhados com uma visão de longo prazo e geridos com atenção aos detalhes, podem ser a chave para desbloquear novos níveis de sucesso e sustentabilidade no ambiente empresarial dinâmico de hoje.

Capital de Risco e Investidores Anjo

No ecossistema de startups e inovação, o capital de risco e os investidores anjo desempenham papéis cruciais ao fornecer não apenas financiamento, mas também orientação, redes de contatos e validação de mercado. 

Estas fontes de investimento são adaptadas para empresas em estágios iniciais, onde o risco é alto, mas o potencial de crescimento e retorno sobre o investimento pode ser significativamente maior. 

Exploraremos como e quando buscar capital de risco, bem como o papel vital dos investidores anjo no apoio às startups.

Como e quando buscar capital de risco

O capital de risco é fornecido por fundos que investem em empresas com alto potencial de crescimento em troca de participação acionária. Esses investimentos são feitos geralmente em startups que já passaram da fase conceitual e demonstraram alguma viabilidade de mercado, mas precisam de capital significativo para escalar suas operações.

Startups devem buscar capital de risco quando necessitam de um montante substancial de financiamento para crescer, mas já possuem um produto ou serviço testado com algum grau de tração no mercado. É importante que a empresa esteja preparada para diluir a participação acionária e tenha um plano sólido de como o investimento será utilizado para acelerar o crescimento.

O papel dos Investidores Anjo para Startups e Inovações

Investidores anjo são indivíduos abastados que fornecem capital para startups em estágios iniciais, muitas vezes em troca de participação acionária ou dívida conversível. Diferentemente dos capitalistas de risco, investidores anjo frequentemente investem seus próprios fundos e estão mais dispostos a assumir riscos em estágios muito iniciais de desenvolvimento de uma empresa.

Além do financiamento, investidores anjo muitas vezes trazem experiência empresarial valiosa, redes de contatos e mentoria para os fundadores. Eles podem atuar como conselheiros, oferecendo orientação estratégica e ajudando a navegar os desafios do crescimento inicial. 

Para startups em busca de um impulso inicial, os investidores anjo podem ser uma fonte crucial de capital e apoio, ajudando a levar inovações do conceito à realidade comercial.

Ao buscar financiamento de investidores anjo ou capital de risco, é fundamental que os empreendedores estejam preparados para articular claramente seu modelo de negócio, plano de crescimento e potencial de mercado.

Assim, inclui um pitch convincente, um plano de negócios bem desenvolvido e uma compreensão clara de como o financiamento será utilizado para atingir objetivos específicos é fundamental.

Em resumo, tanto o capital de risco quanto os investidores anjo desempenham papéis indispensáveis no ecossistema de startups, fornecendo não apenas o capital necessário para o crescimento, mas também suporte estratégico essencial para navegar os desafios do mercado. 

Portanto, saber quando e como buscar esses investimentos é fundamental para qualquer startup que busca escalar rapidamente e realizar seu potencial inovador.

Medindo e gerenciando o risco de investimento

Para empresas de todos os tamanhos, investir é um passo crucial para o crescimento e a expansão. 

No entanto, com qualquer investimento vem o risco, o qual pode variar significativamente entre diferentes tipos de ativos. Uma gestão eficaz do risco de investimento não se trata apenas de maximizar retornos, mas também de entender e mitigar possíveis perdas. 

Aqui, exploramos como a análise de risco e retorno desempenha um papel fundamental na tomada de decisões de investimento e quais estratégias podem ser empregadas para gerenciar o risco.

Análise de risco e retorno

Análise de Risco

O risco de investimento refere-se à possibilidade de que o retorno de um investimento será diferente do esperado, o que inclui a chance de perder parte ou todo o investimento original. 

Desta forma, a análise de risco envolve a avaliação da volatilidade de um ativo, a liquidez, o risco de crédito, entre outros fatores. Ferramentas e modelos, como a teoria de portfólio moderna e o modelo de precificação de ativos de capital (CAPM), podem ajudar a quantificar o risco.

Análise de Retorno

O retorno é a recompensa pelo investimento e pode vir na forma de renda (como juros ou dividendos) ou ganho de capital. A análise de retorno busca estimar o potencial de ganho de um investimento. Comparar o retorno esperado com o risco associado é essencial para tomar decisões informadas.

Estratégias de mitigação e diversificação

Mitigação de Risco

A mitigação de risco envolve a implementação de estratégias para reduzir a exposição ao risco. Isso pode incluir a escolha de investimentos com diferentes perfis de risco, a utilização de derivativos para proteger contra movimentos de mercado adversos, ou a alocação de ativos que reajam de maneira diferente sob as mesmas condições de mercado.

Diversificação

A diversificação é uma das estratégias mais eficazes de mitigação de risco. Ela envolve a distribuição de investimentos entre vários ativos para reduzir o impacto de um mau desempenho de um único investimento no portfólio global. Isso pode ser alcançado investindo em diferentes classes de ativos (ações, títulos, imóveis), setores da economia ou geografias.

Revisão e ajuste do portfólio

Gerenciar o risco de investimento é um processo contínuo. Isso significa revisar regularmente o portfólio de investimentos para assegurar que ele permaneça alinhado com os objetivos estratégicos da empresa, o horizonte de tempo e a tolerância ao risco. 

Assim, ajustes podem ser necessários para responder a mudanças no mercado, no desempenho de investimentos específicos ou nos objetivos da empresa.

Por fim, a gestão eficaz do risco e investimento é fundamental para o sucesso financeiro de uma empresa. 

Através da análise cuidadosa de risco e retorno e da implementação de estratégias de mitigação e diversificação, as empresas podem buscar alcançar seus objetivos financeiros enquanto minimizam potenciais perdas. 

Manter uma abordagem disciplinada e adaptável à gestão de investimentos é crucial para navegar nos mercados voláteis e aproveitar as oportunidades de crescimento.

Conclusão

À medida que concluímos nossa jornada pelo universo dos investimentos, torna-se evidente que o sucesso financeiro de uma empresa não se baseia apenas na escolha dos ativos certos, mas também na implementação de uma estratégia de investimento bem pensada e adaptável. 

Desde a análise detalhada das opções de ações até a exploração de investimentos alternativos, passando pela compreensão da importância estratégica de joint ventures, aquisições e parcerias, o panorama de investimentos corporativos é vasto e diversificado.

A decisão de investir em ações, renda fixa, imóveis ou qualquer outro ativo deve ser alinhada com os objetivos de longo prazo da empresa, sua tolerância ao risco e o ambiente de mercado atual. A análise de risco e retorno surge como um componente crucial neste processo, fornecendo uma base sólida para a tomada de decisões informadas e a mitigação de riscos potenciais.

À medida que avançamos, a chave para o sucesso dos investimentos corporativos reside não apenas na seleção de ativos, mas na visão holística da gestão de investimentos como um pilar fundamental para a realização dos objetivos estratégicos da empresa. 

Nesse espírito, encorajamos as empresas a abraçar a complexidade do mundo dos investimentos com confiança, prudência e uma visão voltada para o futuro, garantindo assim sua trajetória rumo ao crescimento e à excelência operacional.

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