Ao falarmos do design para as empresas, vamos além da questão estética ou visual. Estamos falando sobre identidade e estratégia. Nos dias atuais, com o mercado cada vez mais concorrido, é fundamental que sua marca tenha uma personalidade a se destacar.
O design bem planejado permite que um negócio se destaque em meio a tantos outros e ainda facilita a identificação do público, dando voz para sua marca que pode, consequentemente, se tornar uma autoridade no serviço.
Dessa forma, vamos destacar neste post a importância que o design tem para uma empresa e como ele pode aumentar o seu faturamento e aperfeiçoar resultados, conquistas estas a serem alcançadas a partir de um planejamento bem estruturado.
Veja sobre o que trataremos neste post:
O que é Design?
Por definição, pode-se considerar design um processo construído para gerar soluções para resolverem determinado problema. Com esse processo, busca-se atrelar valor através do conceito de organização visual.
O design possibilita que ideias de produtos, serviços e espaços sejam concretizadas, não apenas focando na qualidade estética, mas na eficiência prática. Pensando na melhor solução possível para todo processo de produção.
Ou seja, trata-se de um processo de soluções de problemas que busca organização e planejamento, principalmente visual, mas acima de tudo estratégico. Dessa forma, podemos compreender a importância que o design assume para uma marca.
Tipos de Design
Por tratar-se de uma área ampla, são necessários recortes que direcionem seu projeto de maneira mais específica. Por isso, o design pode ser dividido em tipos, categorias que permitem especializações.
Sendo o primeiro tipo, o Design Gráfico, este que contempla as soluções visuais. De identidade visual e ilustrações, até peças digitais, é toda construção imagética de uma marca. Assim, também, temos o Design de Produto, responsável por atribuir a aparência do seu produto.
Outro importante tipo a se destacar é o Design Thinking, ele compõe o planejamento que antecede o visual. Aqui vemos estratégias e posicionamento que funcionam como guias para a construção da marca.
Com o crescimento do digital, podemos ressaltar também o Web Design, responsável por desenvolver interfaces para sites, plataformas, aplicativos, ou seja, para todo espaço online, pensando na experiência do usuário que utilizará o serviço.
Além desses, temos o Design de Moda ligado a roupas e acessórios, o Design de Ambientes direcionado ao planejamento de espaço e o Design de Games voltado para o desenvolvimento de jogos em diversas mídias e plataformas.
O que não é design?
Agora que já entendemos o conceito de design e quais são seus principais tipos, podemos classificar também o que não se enquadra como design. Por estar muito ligado à estética, tende-se a achar que qualquer arte é design, o que é um engano.
Design não está apenas em usar ferramentas de ilustração ou arte, mas pensar nas soluções e na experiência proporcionada por determinado produto ou serviço. Está no processo de criação e na busca pela resolução de problemas.
Por que o design é tão importante para uma empresa?
O design possibilita uma melhor experiência e identificação para o público consumidor, gerando valor para a marca e influenciando na decisão de compra. Proporciona uma identidade visual forte, alinhada a uma estratégia de posicionamento.
As vantagens do planejamento de design para uma empresa são diversas. Em sua lista de benefícios destacam-se fatores que influenciam no seu faturamento e crescimento. Sendo o primeiro a merecer destaque, o reconhecimento de marca.
Além disso, entrega uma identidade visual única, traz clareza na comunicação, permite a empatia e aproximação com o público, auxilia nos sucessos de campanhas trazendo um diferencial competitivo e permite a consolidação de posicionamentos e ideias.
Por isso, cada vez mais, grandes empresas utilizam-se dessa ferramenta para se diferenciar em um mercado tão competitivo como o atual – uma mudança que deve ser abraçada pelos diversos setores internos de um negócio.
A cultura do design nas empresas
Uma cultura organizacional guiada pelo design é uma tática que vem sendo usada por muitas marcas. Trata-se de levar a forma de pensar do design para outras áreas, além dos setores de comunicação e marketing.
Amplia-se a ideia de construir estratégias pensando apenas nos resultados e desempenho, busca-se entender o consumidor e a dinâmica dentro da empresa, procurando soluções com o pensar de quem constrói um projeto de design.
Como o design é focado no ser humano, essa cultura traz para a empresa uma visão mais empática e humanizada para as resoluções de problemas, além de proporcionar um olhar sistêmico e diferenciado nas avaliações e planejamento.
Escada do design nas empresas
Para ilustrar como o uso do design no meio corporativo pode apresentar escalas diferentes, o Centro de Design da Dinamarca desenvolveu o chamado Design Ladder, ou Escada do Design. Com ela é possível classificar o envolvimento de cada negócio com o design.
Cada degrau representa uma etapa onde algumas empresas já se encontram, mas outras ainda precisam subir. O último degrau é aquele onde se está a maior probabilidade de retorno de investimento e valor para seus produtos.
No primeiro degrau, temos empresas que não fazem nenhum uso do design, não oferecendo papel algum para este na organização. No segundo degrau, estão as empresas que utilizam do design como estilo, ou seja, apenas usufruem das características estéticas.
Seguindo, no terceiro degrau, temos as empresas que usam o design como um processo, um método de trabalho. Por fim, o quarto degrau pertence àquelas que utilizam o design como estratégia, ou seja, desde o desenvolvimento de produtos até o posicionamento de mercado.
Lembrando que quanto maior o degrau, maior é a probabilidade de retorno de investimento e otimização de resultados. Assim como o alcance é reduzido nos andares mais baixos.
Processo de produção do design
A dinâmica de produção do design é determinada por alguns processos que podem ser separados em Entender, Definir, Idealizar e Prototipar.
Primeiramente, é preciso entender qual será a base de desenvolvimento do projeto. Isso pode ser feito através de um briefing detalhado e objetivo, assim como através de pesquisas. Com a percepção do problema a ser resolvido, chegou a hora de definir o caminho.
Feito isso, é chegado o momento de dar forma às ideias, idealizar produtos e serviços e criar protótipos a serem testados e avaliados. Os processos não precisam ser engessados e, provavelmente, serão repetidos para aperfeiçoar os resultados.
Como usar o design visual na comunicação da sua empresa
Vimos até aqui que o design pode ser utilizado em diversos setores, possibilitando a visão de projetos para as várias áreas dentro de uma empresa. Quando aplicado na comunicação, ele representa a expressão da sua marca para o público.
O design visual é um conjunto imagético que irá definir a identidade da empresa, sempre refletindo o posicionamento do seu projeto. Por isso, a seleção de cores, a definição de logo, o uso de fontes, formas, tudo deve ser pensado para facilitar a conversa com o público.
É preciso pensar em uma identidade visual que alinhe o digital e o físico, que seja de fácil reconhecimento, que não confunda o público e que transmita as sensações que deseja despertar com sua marca.
Além das páginas online e dos materiais gráficos, o padrão de design visual deve se estender para o rótulo dos produtos, cartões, uniformes e e-mails, devendo também manter a marca atualizada e dinâmica, acompanhando o mercado.
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Vantagens do uso do design na comunicação
Quando usado de forma estratégica, o design na comunicação pode trazer os resultados mais imediatos e orgânicos, afinal ele representa o contato direto com o público consumidor. Por isso, possibilita vantagens a serem destacadas.
Traz consistência à mensagem reproduzida, além de agregar valores e diferenciar o serviço ou produto daquele produzido pela concorrência. Na comunicação, o design proporciona efetividade maior das atuações trazendo uma imagem profissional para a empresa.
Design, sustentabilidade e inovação
Muitas empresas encontraram no design ferramentas de inovação e sustentabilidade. Seu processo de construção permite contato e reavaliação do mercado, que a cada dia busca por soluções e alternativas sustentáveis.
Criatividade é uma das características abraçadas pelo design, buscar soluções criativas que ofereçam ao público uma nova forma de enxergar o mesmo serviço. Por isso, a inovação está presente no processo do design e vem cada dia mais sendo abraçada pelas empresas.
Afinal, design nada mais é que um processo criativo bem planejado e estruturado que permite, em sua essência, a inovação. A busca por soluções possibilita a organização que utiliza do design em seus processos, enxergar possibilidades e oportunidades do mercado.
O design em suas mais variadas aplicações pode ser o diferencial para o planejamento e sucesso de uma marca. Ele não permeia apenas a questão estética, mas trata-se de um processo que busca soluções para problemas encontrados.
Pode ser aplicado a diversos setores dentro de uma empresa, não apenas a comunicação, mas com esta área tem uma atuação particular. O design visual aplicado na comunicação representa a imagem e identidade de uma marca.
Por isso deve ser construído de forma estratégica, permitindo que a marca ganhe destaque e assim fidelidade do público. Este por sua vez torna-se porta-voz ativo, indicando e retornando para usufruir novamente de seu serviço ou produto.
1- Curso online e gratuito do Sebrae “Design na Empresa”
Neste curso, você vai aprender como utilizar os princípios do design na gestão dos seus negócios. Os 9 (nove) módulos contemplam:
- Módulo 1 – Introdução
- Módulo 2 – Conceito de design
- Módulo 3 – Imersão
- Módulo 4 – Avaliação
- Módulo 5 – Ideação
- Módulo 6 – Experimentação
- Módulo 7 – Implementação
- Módulo 8 – Aprovação de ideias
- Módulo 9 – Encerramento
2- Artigo: O que é design e como ele influencia na rotina de uma empresa.
No artigo, você saberá identificar o que é design e como ele influencia na rotina de uma empresa.
3 – Artigo: Design de serviços: crie negócios encantadores.
No artigo, especialista fala sobre como usar o potencial dos colaboradores e clientes para criar projetos relevantes.
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