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Início » Finanças » ICMS desonerado: O que é, como calcular e como aproveitar esse benefício fiscal      

ICMS desonerado: O que é, como calcular e como aproveitar esse benefício fiscal      

O ICMS desonerado é um benefício fiscal que pode reduzir a carga tributária em diversas operações comerciais. No entanto, para aproveitá-lo corretamente e evitar problemas com o Fisco, é essencial entender suas regras, cálculos e como informar na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Neste artigo, explicamos tudo sobre o tema, com exemplos práticos e dicas para garantir conformidade fiscal e uma gestão tributária eficiente.
ICMS desonerado

Se você é empreendedor ou gestor financeiro, certamente já ouviu falar sobre ICMS desonerado. Mas você sabe exatamente o que isso significa e como pode impactar o seu negócio?

O ICMS desonerado é uma das formas de benefício fiscal que pode reduzir a carga tributária em determinadas operações. No entanto, para aproveitar essa vantagem sem correr riscos com o Fisco, é fundamental entender como ele funciona, quais são as regras e como calcular corretamente.

Neste artigo, você aprenderá tudo sobre o ICMS desonerado, incluindo seus conceitos, aplicações, como calcular e como escriturar corretamente na nota fiscal. Continue lendo e descubra como sua empresa pode se beneficiar desse regime tributário.

Veja sobre o que trataremos neste post:

O Que É ICMS Desonerado?

O ICMS desonerado refere-se à redução ou isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em determinadas operações comerciais. Isso significa que, em algumas situações, as empresas pagam menos ou até nada de ICMS, dependendo do tipo de transação realizada.

Essa desoneração pode ocorrer por diferentes motivos, geralmente ligados a benefícios fiscais oferecidos pelo governo estadual. Algumas razões comuns incluem:

  • Isenção fiscal: quando a legislação determina que um produto ou serviço não precisa pagar ICMS.
  • Não tributação: ocorre quando a operação não está sujeita ao ICMS.
  • Suspensão do imposto: o ICMS pode ser cobrado posteriormente, dependendo da operação.
  • Redução da base de cálculo: quando o imposto é aplicado sobre um valor menor do que o total da operação.

Por Que Existe o ICMS Desonerado?

A desoneração do ICMS é uma estratégia do governo para estimular determinados setores da economia, reduzir custos operacionais para empresas e incentivar o consumo de produtos e serviços essenciais.

Esse benefício fiscal tem um papel fundamental na política tributária dos estados, permitindo que determinados segmentos sejam mais competitivos no mercado.

Além disso, a desoneração também pode ter um impacto positivo na geração de empregos e na distribuição de renda, uma vez que empresas que pagam menos impostos tendem a reinvestir parte desse valor na expansão dos negócios e na contratação de funcionários.

Esse tipo de benefício é especialmente comum em situações como:

  • Vendas para órgãos públicos – Empresas que comercializam produtos e serviços para o governo podem ser beneficiadas pela isenção ou redução do ICMS, facilitando o fornecimento de bens essenciais para o setor público.
  • Produtos agrícolas e agropecuários – Insumos agrícolas, máquinas e equipamentos destinados à produção rural costumam ser desonerados para estimular o agronegócio, um dos setores mais importantes da economia brasileira.
  • Veículos para taxistas e pessoas com deficiência (PCD) – A desoneração nesses casos busca garantir maior acessibilidade e mobilidade para grupos específicos, reduzindo o custo de aquisição de veículos para quem mais precisa.
  • Exportação de mercadorias – Para evitar a chamada cumulatividade tributária, ou seja, a incidência de impostos sobre produtos que serão vendidos para o exterior, a legislação prevê a não tributação do ICMS em operações de exportação. Isso torna os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional.
  • Operações dentro de zonas incentivadas, como a SUFRAMA – Empresas que atuam em áreas de livre comércio, como a Zona Franca de Manaus, recebem benefícios fiscais para atrair investimentos e fortalecer o desenvolvimento regional.

Além desses casos, cada estado pode estabelecer regras específicas para conceder a desoneração do ICMS, de acordo com suas políticas econômicas e fiscais.

Dessa forma, os governos utilizam esse mecanismo como uma ferramenta de incentivo ao desenvolvimento econômico, equilibrando a carga tributária para diferentes setores e promovendo um ambiente de negócios mais favorável.

ICMS Desonerado na Prática: Como Isso Afeta as Empresas?

A desoneração do ICMS pode ter um impacto direto nos custos operacionais das empresas, influenciando desde a precificação de produtos até a competitividade no mercado. 

Para cada setor, os efeitos variam, e entender como essa redução ou isenção do imposto pode beneficiar seu negócio é essencial para otimizar sua gestão tributária.

Vamos explorar os impactos da desoneração do ICMS nos principais setores econômicos:

1. Indústria

O setor industrial é um dos que mais podem se beneficiar da desoneração do ICMS, especialmente na compra de insumos e matérias-primas. Isso acontece porque o imposto, que normalmente incidiria sobre esses produtos, é reduzido ou isento, tornando a produção mais barata e melhorando a margem de lucro das empresas.

Além disso, muitos estados oferecem benefícios fiscais para indústrias que produzem bens de alto valor agregado ou que estão instaladas em regiões estratégicas. Isso incentiva o crescimento do setor e ajuda a impulsionar a economia local.

Exemplo:

Imagine uma fábrica de móveis que precisa comprar grandes quantidades de madeira, tinta e ferragens para sua produção. Se esses insumos forem adquiridos com ICMS desonerado, o custo total da produção será menor, permitindo que a empresa:

✅ Venda os móveis a um preço mais competitivo.
✅ Tenha maior lucratividade, pois a carga tributária sobre os insumos foi reduzida.
✅ Reinvista o dinheiro economizado em inovação, ampliação da produção e contratação de funcionários.

2. Comércio

No setor varejista e atacadista, a desoneração do ICMS impacta diretamente os preços dos produtos vendidos ao consumidor final. Quando um comerciante consegue comprar mercadorias sem a incidência do ICMS ou com redução desse imposto, ele tem maior flexibilidade para definir seus preços, podendo repassar essa economia para os clientes.

Além disso, algumas operações comerciais, como a venda de produtos para órgãos públicos ou empresas situadas em zonas de incentivo fiscal, podem ser beneficiadas pela desoneração do ICMS, reduzindo ainda mais os custos de venda.

Exemplo:

Uma loja de eletrônicos adquire televisores com ICMS desonerado devido a um benefício fiscal estadual. Isso pode gerar os seguintes impactos:

✅ O comerciante pode vender os televisores a um preço mais baixo do que os concorrentes que não possuem essa vantagem fiscal.
✅ O aumento da competitividade pode resultar em um maior volume de vendas, aumentando o faturamento da empresa.
✅ A economia obtida pode ser investida em marketing, melhorias no atendimento ou expansão do estoque.

3. Agronegócio

O agronegócio é um dos setores que mais dependem da desoneração do ICMS para manter sua competitividade. Isso ocorre porque o setor utiliza máquinas agrícolas, fertilizantes, sementes e defensivos, que podem ter isenção ou redução do imposto para incentivar a produção rural.

Além disso, a desoneração do ICMS nas exportações é essencial para tornar os produtos agropecuários brasileiros mais competitivos no mercado internacional, garantindo preços mais atrativos para compradores estrangeiros.

Exemplo:

Um produtor de soja precisa comprar um trator agrícola para aumentar sua produtividade. Se esse trator estiver incluído na lista de produtos com ICMS desonerado, o agricultor poderá:

✅ Adquirir o equipamento a um preço menor, reduzindo seus custos de produção.
✅ Aumentar sua capacidade produtiva sem um impacto tributário tão grande.
✅ Melhorar a eficiência do cultivo, tornando sua produção mais sustentável e lucrativa.

4. Serviços e Transporte

Embora o ICMS seja um imposto mais associado à circulação de mercadorias, alguns setores de serviços e transporte também podem se beneficiar da desoneração do imposto. 

Empresas de transporte interestadual, por exemplo, podem ter isenção parcial ou total do ICMS sobre o combustível, reduzindo significativamente seus custos operacionais.

Já no setor de telecomunicações, alguns estados concedem redução da base de cálculo do ICMS para determinados serviços de internet e telefonia, o que pode impactar positivamente tanto as operadoras quanto os consumidores.

Exemplo:

Uma transportadora que opera no Brasil inteiro pode se beneficiar da desoneração do ICMS sobre o combustível utilizado em sua frota. Com isso:

✅ O custo do diesel será reduzido, permitindo que a empresa cobre fretes mais competitivos.
✅ A redução nos custos operacionais pode ser revertida em melhores condições de trabalho para motoristas e funcionários.
✅ A empresa pode investir na modernização da frota, tornando as entregas mais rápidas e eficientes.

Portanto, o ICMS desonerado é um instrumento essencial para reduzir custos em diversos setores da economia. Cada segmento pode se beneficiar de forma diferente, mas o objetivo principal é o mesmo: tornar produtos e serviços mais acessíveis, incentivar o crescimento econômico e melhorar a competitividade das empresas.

Se sua empresa ainda não avalia como aproveitar a desoneração do ICMS, considere buscar um especialista tributário para analisar oportunidades e garantir que você está aproveitando ao máximo os benefícios fiscais disponíveis.

Como Calcular o ICMS Desonerado?

O cálculo do ICMS desonerado pode parecer complexo à primeira vista, mas, com um bom entendimento das regras fiscais, é possível aplicá-lo corretamente e evitar erros que possam gerar problemas com o Fisco.

A forma como a desoneração é calculada depende do tipo de benefício concedido e do Código de Situação Tributária (CST) aplicado à operação. Por isso, é essencial entender quais métodos são utilizados para definir o valor do ICMS desonerado.

Atualmente, existem dois métodos principais para calcular o ICMS desonerado:

1. Cálculo pelo Método da Base Simples

Esse é o método mais utilizado e também o mais fácil de entender. Nele, o valor do ICMS desonerado é determinado multiplicando a alíquota do imposto pela base de cálculo da mercadoria.

Essa forma de cálculo é aplicada em operações onde há isenção total do ICMS ou quando há redução da base de cálculo, desde que a legislação estadual permita essa modalidade.

✅ Exemplo prático 1: Venda de produto com isenção total de ICMS

Uma empresa vende um produto no valor de R$ 1.000,00 para um cliente em outro estado, onde a alíquota do ICMS é de 12%. Como essa operação é desonerada, o cálculo do valor que seria pago de imposto é o seguinte:

📌 Cálculo:

ICMS desonerado = R$ 1.000 x 12%
ICMS desonerado = R$ 120,00

📌 Resultado:

✅ A empresa deixa de pagar R$ 120,00 de ICMS devido à desoneração.

Esse modelo de cálculo é amplamente utilizado em operações de exportação, vendas para órgãos públicos e outras transações onde há isenção fiscal.

✅ Exemplo prático 2: Redução de base de cálculo

Agora, imagine que uma empresa comercializa equipamentos agrícolas e conta com um benefício de redução da base de cálculo para incentivar o agronegócio. Nesse caso, a legislação determina que o imposto deve ser calculado sobre apenas 60% do valor total da mercadoria, ao invés de 100%.

📌 Cenário:

  • Valor do produto: R$ 2.000,00

  • Alíquota de ICMS: 12%

  • Base reduzida: 60%

📌 Cálculo:

Base reduzida = R$ 2.000 x 60% = R$ 1.200
ICMS a pagar = R$ 1.200 x 12% = R$ 144,00

📌 Comparação:

Se o cálculo fosse feito sobre 100% do valor do produto, o ICMS seria:

R$ 2.000 x 12% = R$ 240,00

📌 Conclusão:

✅ Graças à redução da base de cálculo, a empresa pagará R$ 144,00 ao invés de R$ 240,00, economizando R$ 96,00 em impostos.

Esse tipo de benefício fiscal é muito comum no setor agropecuário, na venda de máquinas e equipamentos industriais e até mesmo em transações no comércio varejista, dependendo das regras estaduais.

2. Cálculo pelo Método da Base por Dentro

Esse método é mais complexo e é utilizado quando há uma redução parcial da base de cálculo sem isenção total do ICMS. Aqui, o imposto não é simplesmente aplicado sobre um valor reduzido, mas sim ajustado conforme o percentual de desoneração permitido pela legislação estadual.

Esse tipo de cálculo deve seguir as diretrizes estabelecidas pela Resolução SEFAZ nº 13/19 e considerar o Código de Situação Tributária (CST) aplicável.

✅ Exemplo prático: Redução parcial com cálculo “por dentro”

Uma empresa vende um produto no valor de R$ 3.000,00, com uma alíquota de ICMS de 18%. A legislação determina que a base de cálculo deve ser reduzida em 40%, ou seja, a tributação será feita sobre 60% do valor original.

📌 Cenário:

  • Valor da mercadoria: R$ 3.000,00

  • Redução da base de cálculo: 40%

  • Alíquota do ICMS: 18%

📌 Passo 1 – Calcular a base reduzida:
Base reduzida = R$ 3.000 x 60% = R$ 1.800,00

📌 Passo 2 – Calcular o ICMS sobre a base reduzida:
ICMS devido = R$ 1.800 x 18% = R$ 324,00

📌 Passo 3 – Calcular o ICMS desonerado:
ICMS desonerado = ICMS sem redução – ICMS com base reduzida
ICMS desonerado = (R$ 3.000 x 18%) – R$ 324
ICMS desonerado = R$ 540 – R$ 324 = R$ 216,00

📌 Resultado:

Graças à desoneração parcial, a empresa economiza R$ 216,00 no pagamento do ICMS.

Qual método utilizar?

A escolha entre base simples e base por dentro depende do tipo de desoneração concedida pelo estado e do Código de Situação Tributária (CST) aplicável.

  • Se a operação tiver isenção total ou redução direta na base de cálculoMétodo da Base Simples.
  • Se houver redução parcial dentro da tributação normalMétodo da Base por Dentro.

Cada estado pode ter regras próprias, então é essencial consultar um contador ou verificar a legislação local para aplicar o cálculo corretamente.

Como Informar o ICMS Desonerado na Nota Fiscal?

Para evitar problemas com o Fisco e garantir que a operação esteja regularizada perante a legislação tributária, é fundamental que a empresa preencha corretamente a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ao realizar uma venda com ICMS desonerado.

A falta de informações ou um preenchimento incorreto pode levar a multas e penalidades fiscais, além de dificultar a contabilidade da empresa. Por isso, é essencial que o responsável pela emissão da nota entenda quais campos devem ser preenchidos e quais códigos utilizar.

1. Campos obrigatórios na NF-e

Ao emitir uma NF-e com ICMS desonerado, a empresa deve obrigatoriamente incluir as seguintes informações:

Valor do ICMS desonerado – Indica o valor do imposto que deixou de ser recolhido devido à desoneração.
Motivo da desoneração – Explica a justificativa para a isenção ou redução do ICMS, conforme previsto na legislação.
Código do benefício fiscal correspondente – Esse código identifica a categoria de benefício concedido e deve ser informado corretamente para evitar inconsistências fiscais.

Esses campos devem ser preenchidos corretamente no XML da NF-e, conforme as regras da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de cada estado.

2. Exemplo de preenchimento na NF-e

Vamos supor que uma empresa vende um equipamento agrícola para um produtor rural, e essa operação conta com isenção total de ICMS, conforme determinado pelo estado.

📌 Código de Situação Tributária (CST): 40 (Isenção de ICMS)
📌 Valor do ICMS desonerado: R$ 500,00
📌 Motivo da desoneração: Venda de produto agropecuário com benefício fiscal
📌 Código do benefício fiscal: Informado conforme legislação estadual

Ao emitir a nota fiscal, os campos devem ser preenchidos da seguinte maneira:

  • CST ICMS: 40
  • Base de cálculo do ICMS: R$ 5.000,00
  • Alíquota: 10%
  • Valor do ICMS desonerado: R$ 500,00
  • Motivo da desoneração: Venda de equipamento agrícola com isenção fiscal
  • Código do benefício fiscal: (Conforme tabela do estado)

Com esse preenchimento correto, a empresa evita problemas com a fiscalização e garante que a operação seja registrada de forma transparente.

Importância do correto preenchimento da NF-e

Emitir a nota fiscal corretamente é essencial para:

  • Evitar autuações fiscais – A Receita Estadual pode aplicar multas se a nota não estiver em conformidade.
  • Garantir a correta escrituração contábil – Informações incorretas podem gerar inconsistências na contabilidade da empresa.
  • Aproveitar benefícios fiscais – Para usufruir da desoneração, a empresa precisa registrar corretamente o benefício na NF-e.
  • Facilitar auditorias fiscais – Ter documentos fiscais bem preenchidos simplifica auditorias e fiscalizações.

Dicas para evitar erros na emissão da NF-e

  • Confira a legislação estadual – Cada estado pode ter regras diferentes sobre códigos de benefício e aplicação da desoneração.
  • Utilize um software fiscal confiável – Programas de gestão fiscal automatizam parte do preenchimento e reduzem erros.
  • Mantenha contato com um contador – Um especialista pode ajudar a garantir que as notas fiscais estejam sendo preenchidas corretamente.
    Revise os dados antes da emissão – Pequenos erros podem gerar problemas com o Fisco, então sempre revise antes de finalizar a NF-e.

O correto preenchimento da NF-e com ICMS desonerado é essencial para manter a regularidade fiscal da empresa. Seguindo as diretrizes e incluindo todas as informações necessárias, o empreendedor evita problemas com a fiscalização e assegura a transparência na escrituração contábil.

Se sua empresa realiza operações desoneradas, certifique-se de que todas as notas fiscais estão sendo emitidas corretamente, garantindo o cumprimento das obrigações fiscais e aproveitando os benefícios concedidos pela legislação.

ICMS Desonerado e Planejamento Tributário

O planejamento tributário é essencial para qualquer empresa que deseja reduzir a carga tributária de forma legal e estratégica. Quando aplicado corretamente, ele permite que a empresa aproveite benefícios fiscais, como o ICMS desonerado, garantindo maior economia e competitividade no mercado.

A desoneração do ICMS pode representar uma redução significativa nos custos operacionais, mas para usufruir desse benefício sem complicações, é fundamental que a empresa tenha uma gestão tributária bem estruturada.

A seguir, veja algumas dicas essenciais para otimizar o uso do ICMS desonerado dentro de um planejamento tributário eficiente:

1. Consulte um contador regularmente

A legislação tributária brasileira é complexa e está em constante mudança. Cada estado pode ter regras específicas para a desoneração do ICMS, e um contador especializado pode ajudar a garantir que sua empresa esteja enquadrada corretamente dentro dessas normas.

Exemplo prático:

Uma empresa do setor agropecuário deseja comprar tratores com redução de base de cálculo do ICMS. No entanto, esse benefício só se aplica se a empresa estiver devidamente cadastrada no regime de produtores rurais. Um contador pode identificar essa oportunidade e orientar sobre os procedimentos necessários para garantir a economia fiscal.

💡 Dica extra: Além da consulta regular com um contador, investir em cursos e atualizações sobre gestão tributária pode ajudar gestores e empresários a entenderem melhor as regras fiscais aplicáveis ao seu setor.

2. Verifique a legislação estadual

O ICMS é um imposto estadual, o que significa que cada estado pode ter regras diferentes sobre isenção, redução de base de cálculo e outras formas de desoneração.

Antes de realizar qualquer operação, é fundamental verificar as normativas da Secretaria da Fazenda do estado (SEFAZ) onde a empresa está registrada. Isso evita surpresas e garante que a empresa aproveite todos os benefícios disponíveis.

Exemplo:

Uma empresa paulista que vende equipamentos para um órgão público em outro estado pode ter isenção de ICMS na operação, mas isso dependerá da legislação do estado de destino. Se a empresa não consultar a legislação previamente, pode acabar cobrando o ICMS indevidamente, gerando problemas fiscais e impactando a competitividade da oferta.

💡 Dica extra: Utilize ferramentas online e portais da SEFAZ do seu estado para se manter atualizado sobre mudanças na legislação.

3. Mantenha registros detalhados das operações desoneradas

A fiscalização tributária pode solicitar documentos e comprovações sobre as operações realizadas com ICMS desonerado. Por isso, é fundamental manter um controle rigoroso das transações, registrando corretamente os dados fiscais e armazenando as notas fiscais emitidas.

Por que isso é importante?

  • Evita autuações fiscais e multas por erros na escrituração contábil.
  • Facilita auditorias e fiscalizações da Receita Estadual.
  • Garante que a empresa esteja sempre em conformidade com a legislação tributária.

Exemplo:

Uma empresa que comercializa produtos eletrônicos para órgãos públicos precisa registrar corretamente as operações com isenção de ICMS. Se, futuramente, a Receita Estadual solicitar a comprovação dessa desoneração e a empresa não tiver documentos adequados, ela pode ser obrigada a pagar o imposto retroativamente, além de possíveis multas.

💡 Dica extra: Utilize softwares de gestão tributária para organizar e automatizar o arquivamento de documentos fiscais, garantindo um controle eficiente sobre todas as operações desoneradas.

Conclusão

O ICMS desonerado é um benefício fiscal que pode representar uma grande economia para empresas de diversos setores. No entanto, aproveitar essa vantagem de forma estratégica e segura exige conhecimento sobre a legislação, um correto enquadramento tributário e um planejamento bem estruturado.

Ao longo deste artigo, vimos que a desoneração do ICMS pode impactar diretamente os custos operacionais, os preços de venda e a competitividade das empresas. Para isso, é essencial seguir algumas práticas fundamentais:

Compreender os diferentes tipos de desoneração (isenção, não tributação e redução da base de cálculo).
Calcular corretamente o ICMS desonerado, aplicando a metodologia adequada conforme a operação.
Preencher corretamente a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para evitar problemas com o Fisco.
Realizar um planejamento tributário eficiente, garantindo que sua empresa esteja em conformidade com a legislação estadual.

📌 O que fazer agora?

Se sua empresa realiza operações sujeitas ao ICMS desonerado, o momento de agir é agora! Consulte um contador especializado para garantir que sua empresa está aproveitando todos os benefícios fiscais disponíveis e não está correndo riscos fiscais desnecessários.

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